Nadar com os golfinhos - Artigo para uma revista Reiki Magazin

Eu escrevi este artigo para uma revista:
 
Translated from the original article of: REIKI MAGAZIN 2/07 www.reiki-magazin.de
Viagem - Aventura
Nadar com os golfinhos
A Professora de Yoga e Reiki/Mestra/Professora, Angelika Arnolds, faz
viagens para a ilha açoriana do Pico. Aí é possível nadar com golfinhos
selvagens – uma aventura impressionante, como demonstra o seu
relatório de viagem.
Em Junho de 2006 fiz uma viagem para
a ilha açoriana do Pico. A viagem até lá
já foi uma pequena aventura devido à
duração, e também porque viajava
sozinha.
Ilha da pirâmide
O Pico é uma ilha muito bonita e original,
a segunda maior ilha dos Açores. O seu
nome provem da montanha Pico que
emerge do mar em forma de pirâmide e
que é omnipresente naquela pequena
ilha. Principalmente do mar pode ser
admirado o jogo das nuvens em redor da
montanha.
Eu adoro esta ilha devido à sua
originalidade, à sua natureza completa e
saudável. Aqui ainda está tudo como
deveria estar. Sente-se isto no corpo, no
espírito e na alma. Pequenas aldeias,
natureza pura, o oceano, ar saudável,
lava, piscinas naturais, lagos de
crateras, montanhas verdes, rico
esplendor de flores.
Nadar com os golfinhos
Saindo do pequena localidade piscatória
Lajes parto no dia a seguir num pequeno
barco para o mar. Apesar de já cá estar
pela segunda vez, ainda temo entrar na
água. Como reagirão os golfinhos à
minha pessoa? Irá funcionar tudo com o
meu fato de mergulhador?
Sou possuída por uma disposição
invulgar. Antes de mais nada observo o
jogo de felicidade entre as crias de
cachalotes. Vivo a paz, observo baleias,
botos grandes. O capitão observa
golfinhos e tentar sentir se estes querem
contacto com os humanos. Eu tenho
sorte! Entretanto chegou o momento: o
fato de mergulhador perfeito, a máscara
de mergulhador pronta e barbatanas às
quais não acostumada nos pés. Sinal:
Vai!
Cuidado, eu não os pretendo assustar,
trata-se do seu habitat, eu apenas sou
visitante aqui. Golfinhos de cabeça
redonda, nunca vistos. O oceano aberto
acolhe-me. Amplo e límpido. Ali! Eles
nadam por baixo de mim. Três, um olha
a seu redor. Eu sinto, através do fato de
mergulhador, o seu sonar. Depois
desaparecem outra vez. Nenhuma
sensibilidade sobre o tempo. O barco
volta a acolher-me. A viagem continua.
Vozes na água
Próximo sinal: Vai! Golfinhos pintados,
tantos! Vozes na água. Parece que
falam  todos ao mesmo tempo. Que
silêncio!
Mas é muito calmante: ouvir, ver,
saborear, sentir, simplesmente ser.
Nada tem importância neste momento.
Já nem a própria vivência conta.
Chegámos!
Sinto-me comovida. Falo através da
máscara com os golfinhos. Um nada
em meu redor, olha-me nos olhos. Que
experiência poder estar no meio destes
seres. A minha respiração simplesmente
desaparece. Será possível?
Respeito pelo oceano infinito.
As experiências foram excepcionalmente
marcantes nesta viagem de
barco. Após estes passeios eu
permanecia sempre em transe e
intimidade profunda. O sentimento era
de profunda gratidão e amor infinito.
Descansar
Todas as manhãs mimo o meu corpo
com Yoga, e após os passeios estou
deitada na minha cama e pratico Reiki,
sinto as vibrações da energia dos
golfinhos, repasso tudo. Assim volto a
sentir em terra e saboreio
com todos os meus sentidos mais uma vez o
já vivido. O meu temor da terra, do oceano,
transforma-se em gratidão e uma nunca
sentida união tudo o que é.
Sentimento de segurança. Eu aproximo-me
mais do que qualquer outra pessoa dos
meus sentimentos, sinto o meu ser de forma
clara e nítida – e de forma tão simples!
Muitas coisas habitualmente importantes
passam para segundo plano. Eu reconheço
o que realmente é importante para mim e
para a minha vida. A minha consciência
acorda para a pessoa que eu realmente sou.
O que significa encontra-me nesta ilha?
Onde está o sentido da vida? O que sinto
realmente? Quem sou eu?
Proposta de amizade
Dividir o elemento água com os golfinhos –
eles não avaliam, para eles é indiferente a
tua aparência, o que fazes profissionalmente.
Eles olham-te com os seus olhos
maravilhosos, recebem-te com tudo aquilo
que tu és. Partindo deles vem primeiro a
proposta da amizade, do jogo.
Nós homens não deveríamos também
ver a vida pelo lado positivo?
Aceitar os outros sem preconceitos,
ver a vida como um jogo? Sim, às
vezes olho e rio, assim como os
meus amigos no mar.
Entrega à vida
As minhas meditações nesta ilha
foram profundas e muito boas,
ajudaram-me a regressar à Angelika
que eu realmente sou. Eu quero
continuar com este processo de
consciencialização. Ao escrever este
texto volto a lembrar-me. Às vezes
estou triste porque sinto falta das
vibrações da ilha e dos meus
amigos. Depois vejo outra vez o seu
jogo e a sua entrega à vida e ao ser.
No dia em que tive de regressar para
casa, apercebi-me que esta estadia
tinha desencadeado alterações
marcantes em mim. Após os encontros
com os golfinhos apercebi-me
igualmente a nível fisico que estes
seres me ofereceram cura. E já estou
ansiosa pela próxima vez: Vai!
Angelika Arnolds: “Pratico Reiki desde
1998 e Yoga há 24 anos. Estou profundamente
ligada aos golfinhos, os anjos, e
muito grata pela energia e o acesso à
fonte. A minha tarefa consiste em mostrar
às pessoas o caminho de volta para a luz e
o amor, para o ser-humano“

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